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Project SHIELD aparece novamente: agora com Riptide GP2

A Nvidia continua mostrando seu portátil Project SHIELD. Desta vez, ao invés de fazer o streaming do Steam direto do PC, eles mostraram o console rodando o jogo para Android, Riptide GP 2.

Basicamente o vídeo mostra a potência gráfica do console, com os efeitos interessantes das partículas de água, efeitos de luz, e a água que vem na tela depois dos pulos.

A única coisa que não me atraiu até agora é que o Project SHIELD não parece muito confortável para levar no bolso. Fora isso, está bem interessante!

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Um novo Ouya por ano

O Ouya pretende seguir uma tendência nada convencional para o mercado de games. Eles pretendem atualizar o hardware do console anualmente, segundo a CEO da companhia, Julie Uhrman.

Eles pretendem seguir a estratégia do mercado mobile, e lançar novas versões do Ouya anualmente, aproveitando que processadores melhores vão surgindo e os preços caindo. O primeiro Ouya será lançado com um Tegra 3, mas com o Tegra 4 já no mercado, possivelmente o “Ouya 2” deve trazer esse novo chip. Mas ela diz que isso não deve assustar os jogadores, já que todos os jogos terão compatibilidade com os modelos antigos. O Ouya inicialmente terá um processador Tegra 3 de 1.6GHz. Como o Ouya terá como fonte de alimentação a energia elétrica da tomada ao invés de depender de uma bateria, o processador Tegra 3 pôde ter seu desempenho maximizado, tornando-o o melhor dispositivo com Tegra 3 do mercado. Além disso, a equipe do Ouya trabalha diretamente com uma equipe da Nvidia dedicada a extrair o melhor desempenho possível do chip.

Bom, depois de todas essas informações, o que deve estar martelando na sua cabeça agora é: “Um novo modelo por ano? WTF?”. Pois é, também me assustou no começo. Porém, pode não ser tão assustador se você parar para pensar. O Ouya é um console, porém não é um dispositivo prioritário. Seu hardware pode ser utilizado de forma diferente, por se tratar de um projeto aberto. Isso torna perfeitamente possível reutilizar um modelo anterior do Ouya de forma diferente, como por exemplo um HTPC. Além disso, o Ouya tem seu preço fixado em US$100,00, ou seja, mais barato que trocar seu smartphone ou tablet anualmente. A quantidade de jogos gratuitos disponíveis para Android também é atraente, e o fato de os jogos serem compatíveis com todos os modelos não obriga o jogador a atualizar seu hardware todo ano.

Obviamente, também existem pontos negativos nesse “modelo mobile” do Ouya. Considerando que uma geração de consoles tradicionais dura em torno de 8 a 10 anos, ao final desse período o jogador teria gasto de 800 a 1000 dólares em hardware, praticamente o dobro de um console da atual geração. Além disso, é necessário considerar que jogos novos terão à disposição um hardware mais potente, o que pode prejudicar o desempenho em consoles mais antigos. Novas versões do Android também vão surgir, e é necessário ter certeza de que isso não cause um incompatibilidade entre jogos novos e consoles antigos, e outro ponto é o que será implementado em consoles mais atuais. Talvez o jogador não seja impedido de rodar os jogos mais novos no seu console mais antigo, mas com certeza modelos mais novos do Ouya vão trazer inovações, algo necessário para mantê-lo vivo no mercado, e talvez essas inovações sejam suficientemente importantes para jogos mais recentes para fazer com que jogadores antigos sintam a necessidade de trocar seus consoles para poder aproveitar os jogos como eles foram feitos para serem aproveitados.

Essas respostas nós só teremos com o tempo, além de depender da aceitação do console no mercado. Aos interessados, o Ouya estará disponível em março apenas para aqueles que suportam o projeto no Kickstarter, e para os demais em Junho.

Confiram um review de quem já tem o Ouya em mãos feito pelos caras do Resta uma ficha. Não dá para mostrar todo o potencial do Ouya pelo vídeo, mas dá para ter uma ideia do que é o projeto:

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